13 julho 2007

Palmas - Marabá (dia 2)

Saímos um pouco atrasados do hotel, mas o dia parecia bem tranqüilo, o ar seco de Palmas mostrava um céu totalmente desprovido de nuvens. A mais nova Capital de um Estado Brasileiro, foi planejada e construída 15-20 anos atrás, lembro que quando passei com o PT-PMI, Ximango, em 1992, aterrisei em Porto Nacional, Palmas vista por cima era um enorme canteiro de obras. A cidade de 220.000 hab, tem um aeroporto que fica a 20km da cidade, plantado no meio do cerrado. A burocracia na ultramoderna sala AIS foi rápida, porém, o plano de vôo tinha que ser feito no computador, para que ? Levou mais tempo, e uma funcionária do Infraero foi destacada para preencher o formulário, que nós fazemos preenchemos nos outros lugares sozinhos.

Saímos um pouco atrasados do hotel, mas o dia parecia bem tranqüilo, o ar seco de Palmas mostrava um céu totalmente desprovido de nuvens. A mais nova Capital de um Estado Brasileiro, foi planejada e construída 15-20 anos atrás, lembro que quando passei com o PT-PMI, Ximango, em 1992, aterrisei em Porto Nacional, Palmas vista por cima era um enorme canteiro de obras. A cidade de 220.000 hab, tem um aeroporto que fica a 20km da cidade, plantado no meio do cerrado.
A burocracia na ultramoderna sala AIS foi rápida, porém, o plano de vôo tinha que ser feito no computador, para que ? Levou mais tempo, e uma funcionária do Infraero foi destacada para preencher o formulário, que nós fazemos preenchemos nos outros lugares sozinhos.

Bancos de areia do rio Tucuruí ou Pará ?


A decolagem foi tranqüila com leve vento lateral, o asfalto novo não causou o efeito da trepidação na triquilha (ou bequilha ?) dianteira, que foi observada na rugosa pista de Goiânia. Rumo norte cobrimos com relativa facilidade a distância de 550km. Interessante observar que nesta região predominam os campos com poucos pastos (gado) aqui e acolá, sem a densa floresta que iríamos avistar mais ao norte. Cruzamos diversas vezes os grandes rios Amazônicos como o Tocantins que tem belíssimas dunas de areia, por vezes a única opção de pouso no caso de um remoto pouso forçado. Também avistamos algumas pistas de pouso asfaltadas que não constam no nosso “moving map” e nem mesmo nas antigas cartas aeronáuticas (WACs), que foram impressas em 2002, mas com clara defasagem no conteúdo cartográfico.

O PT-ZMA voa muito redondo, ou seja o motor está totalmente harmonioso, tem apenas 100+ horas de vôo, praticamente novo para um motor Lycoming de 180hP. No painel o avião possui um sistema eletrônico de monitoramento das temperaturas do motor, EGT e CHT. Por outro lado, por ser um avião veloz, ele tem que ser “pilotado” o tempo todo, qualquer desvio de atenção, como mexer no moving map ou tirar fotos, o avião engrena para um dos lados e sobe ou desce rapidamente. Ele tem uma tendência para esquerda, talvez aliada ao torque do motor em conjunto com mais bagagem que levamos no lado esquerdo, isso obriga a um leve pressão do manche para a direita o tempo todo. Já o leme praticamente não é usado, voando em cruzeiro e mesmo com curvas de pequena inclinação, não senti senti necessidade de usar o pedal. Como os pedais são um pouco apertados, vôo descalço (meias), e os meus pequenos pés de pato (44 ???) descansam no espaço após os pedais.
Nosso pouso em Marabá foi precedido de cumulus de bom tempo, tempo bem ensolarado, a camada de inversão, que estava a 7.500ft próximo a Palmas desceu substancialmente próximo a Marabá, talvez devido a maior umidade do rio e do aumento progressivo de vegetação mais úmida bem diferente do cerrado sequíssimo da região de Goiânia ao norte Palmas.

Martin na pilotagem !










Simpática funcionária da rádio Marabá, Eliana, eficiente fazia tudo sozinha, rádio, plano de vôo e meteoro, como deveria ser em todos lugares

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