28 julho 2007

FOTOS DE AVIÕES EM OSHKOSH

Bom aqui na Disney dos pilotos, tempo meio chuvoso, com muitos aviões, e novidades tecnológicas. Como ficará meio repetitivo, então coloquei um slide show.

- apenas aviões

- pessoas e diversos

Vimos um onibus que custa mais de USD1 milhão, tem as fotos no meio, e todos os tipos de aviões, como o Lancair na versão quick build, até o SeeBee antigo hidroavião que voava na Guarapiranga, em SP. E muito muito mais !!!!

27 julho 2007

DISNEY DE ADULTOS

Oshkosh, a feira é show !!!! É a Disney dos Pilotos, apesar de achar que não iria dar muita bola, fiquei de queixo caído. Aviões de todos os tipos, tamanhos, formas e cores. Andei ontem das 7:30 até as 7 da noite, e não vi nem 1/3 de tudo ainda.
Depois escreverei mais outras impressões, por enquanto as fotos para os aficcionados. Estamos curtindo muito !

Encontramos vários Brasileiros amigos do Martin, e alguns meus também na barraca internacional. Ontem jantando com o Hélio, ele me falou que muita gente da Embraer entrou no site, semanas atrás, e isso causou a empresa a bloquear o acesso ao blog. Tá explicado os 600 acessos que tive em um dia que depois cairam para os 100 por dia. Aliás vi o avião do Mike que está dando a volta das américas, wow ! É minusculo mesmo !!!

Você acredita que este avião trouxe o Mike até aqui, e irá até a África pela Europa ? Sim !!! Parabéns Mike, pena que não conseguimos nos encontrar, e o Martin falou que você já partiu hoje de manhã.



Dentro do cargueiro enorme da Força Aérea Americana





26 julho 2007

CHEGAMOS EM OSHKOSH !!!

Hoje a Carona foi completa, saimos do hotel com o carro de cortesia do aeroporto. No aeroporto veio o mecanico da Montgomery aviation, o pessoal que administra o aeroporto Municipal, que disse que em 1 dia resolve os problemas do avião, com as peças.

A tarde fomos com um Cessna Centurion (210) para Fond du Lac, pertinho de Oshkosh, mas antes pousamos em Juneau. Como é um avião de asa alta, o visual foi mais incrível ainda. Janelas grandes, deu pra tirar muitas fotos boas.
Cessna Centurion, 1961, ainda falta uns detalhes, mas está lindo, na foto, Dan (o dono), Steven (piloto) e Martin

Painel do Cessna

A quantidade de condomínios no caminho

Por quilômetros foi possível de ver, como na Florida, os condominios com casas com árvores em volta, super bonito o visual, menos piscinas já que o inverno aqui é muito gelado. Estamos no meio Oeste dos EUA a NW de Chicago. Dan é colecionador de aviões tem uns 8 ou 9 e foi muito bacana em nos dar essa carona.

Quando chegamos em Juneau, o carro alugado de Dan já estava nos esperando, ao lado do avião ! O avião atrás de mim é um Pilatus TBM lindo. No FBO, novamente um padrão muito alto, com muitos pilotos desta vez, esperando o horário de Oshkosh abrir e continuar o vôo, só permitem a chegada lá após os vôos-shows da tarde. Dan resolveu que seria melhor pousar em Fond du Lac, porque em Oshkosh a 'saída é difícil, fica congestionado de aviões.

Patriota em Juneau

Fond du Lac, a pista mais proxima a Oshkosh com torre temporária

De Juneau a Fond du Lac, nos dividimos, 2 no carro e 2 no Cessna, eram apenas 9 minutos de vôo, já haviam 180 aviões estacionados. Chuva boa chegou logo em seguida. Aliás, aprendi muito com o piloto Steven, mostrou o GPS 476 da Garmin, que recebe informações dos radares do sistema meteorologico americano. É sensacional, dá pra ver todas as nuvens de chuva e tempestades em tempo real, as informações dos radares visíveis, doppler, infravermelhos todos disponíveis num instrumento portátil !!! DEMAIS. E mais outros detalhes...

Fond du Lac estava beeem movimentado, com 7 aviões para decolar e outros tantos para o pouso, e a chuva entrando.

Steven estaqueando o Cessna debaixo de chuva torrencial

Após a chuva o sol ainda apareceu as 19:00 ...

Nossos ultimos quilômetros foram a bordo de um Toyota Corolla, mas finalmente chegamos a Oshkosh, palco da maior feira de aviação do mundo. Não foi exatamente da forma que pensávamos, mas chegamos com saúde e felizes !!!

25 julho 2007

NOVA MORADA FRANCFORT - INDIANA

Francfort fica a 1h de carro de Indianapolis (capital do estado), Dayton e Springfield (cidade do Simpson ????) no meio Oeste Americano, da janela do hotel plantacao de milho... E a enorme fabrica da Fritolay (elma ships) e a unica industria importante da regiao. A vila tem 15.000 habitantes, e o condado uns 30.000.
Parece que conseguimos sempre escolher lugares bem tranquiiiiiiiilos para ficar, e o aviao mais ainda.
Depois do trem de pouso dianteiro fraturado, o avi~ao ficara aqui por um tempo, nos iremos para Oshkosh, de carona ou carro alugado, ainda vamos ver hoje a tarde. A fratura deu-se por varios motivos, mas o importante que arrumar e facil apenas pecas novas tem que ser compradas, nao tocou a helice no chao, mas talvez leve um tempinho.

Noch 225 Meilen bis Oshkosh - die schwierigsten !

Frankfort,

23.07.2007:
Von Providenciales flogen wir direkt nach Fort Laudale, 950 km, in ca. 3.3o Std. Das Wetter war auch auf dieser Strecke schlecht, meistens flogen wir im Dunst, ohne sicht nach vorne, dauernd mussten wir Regenschauern ausweichen. Flughoehe ca. 8500 ft (ca. 2.700m).
Alle Starts und Landungen, die mit Seitenwind gemacht wurden, und das waren die meisten, waren sehr anstrengend und kritisch, da wir die kleine Glasair maximales Gewicht schleppen muss und der Schwerpunkt sehr weit hinten - wegen des Gepaecks - liegt. Damit hat das Flugzeug immer die Tendenz sich aufzubaeumen. Um dem entgegenzuwirken, muss das Flugzeug nach stark vorne getrimmt werden. Ich habe bisher wenig Benzin in den Rumpftank getan, um das Bugrad so weit wie moeglich zu schonen, habe jedoch in Providenciales den Tank fasst gefuellt (24 ltr) um den nervenaufreibenden Eiertanz bei den Landungen zu reduzieren.
Die Abfertigung in Fort Lauderdale war absolut unproblematisch, freundlich und schnell. Unser kleiner Floh stand zwischen verschiedenen Jets vor der Zollabfertigung, aber wir wurden von allen sehr freundlich und neugierig begruesst.
Nach einer kurzen Erfrischung flogen wir weiter mit dem Ziel Athens, ca. 1000 km. Da es inzwischen schon spaet war - 20 hr - und das Benzin knapp wurde, entschieden wir 50 Meilen vorher in Greensboro zu landen. Ich glaube, ich habe das schon erwaehnt.
24.07.2007
Von Greensboro wollten wir so nahe wie moeglich nach Oshkosh kommen, um am 25.07.2007 ganz frueh dort zu landen. Das Wetter war sehr schlecht, dauernd mussten wir ausweichen, wurden von der Radarleitung teilweise zurueckgefuehrt, um Schlechtwetterfronten zu umfliegen, es war wettermaessig die schwierigste Phase. Auf diese Art kamen wir nicht wie geplant vorwaerts, verbrauchten mehr Benzin und entschieden, nicht planmaessig nach 850 km in 4 Std. - unsere schlechteste Durchschnittsgeschwindigkeit, in Frankfort, Indiana, zu landen. Der Flugplatz war verlassen, ohne Radiokontakt und wir versuchten die Windrichtung zu erraten. Wir sind bei kraeftigem Seitenwind gelandet, nach zwei Hopsern sass die Glasair auf der Bahn, als sich das Flugzeug ca. 50 m vor dem Taxiway nach vorne neigte und wir einen Metall-Laerm hoerten. Ich konnte das Flugzeug noch von der Bahn steuern und sagte zu Thomas, dass wir wahrscheinlich eine Reifenpanne haben. Er hatte diesselbe Vermutung.
Als wir ausstiegen, bemerkten wir, dass wir keine Reifenpanne hatten, sondern dass sich das Bugradrohr langsam und sanft nach hinten bog. Die arme Glasair hat ohne viel zu klagen, nach sovielen Belastungen und ohne unser Leben in Gefahr zu bringen, ganz einfach Schluss gemacht.
Wir sind hier ca. 225 Meilen oder 400 km vor Oshkosh. Wir versuchen noch heute irgendwie nach Oshkosh zu kommen. Wie es konkret weitergeht, weiss ich nicht.
Wir sind guten Mutes und hoffen, dass wir eine Loesung finden.
Herzlichst, Martin

URUCUBACA EM FRANKFORT

Pista grande, o pouso estava todo configurado, e no toque começamos escutar um barulho estranho, parecia o Pneu estourado, mas depois descobrimos que tivemos um pequeno problema no trem de pouso dianteiro. O avião foi rebocado para o hangar.

Pessoal muito gente boa, nos ajudaram em tudo, e ainda nos deram a chave de um Mondeo, para usarmos durate nossa estada em Frankfort, tipo carro de cortesia mesmo !!! O mecânico local já olhou o avião, e será fácil arrumar o problema, apenas dependemos de umas peças da Glasair.

Estamos a apenas 2 horas de vôo de Oshkosh, e a 45min de carro de Indianápolis (sim aquela das corridas das 1000 milhas).
Nos ofereceram CARONA com um Cessna 402, então chegaremos na quarta feira em Oshkosh de aviãozinho, um pouco maior (6 pessoas).

Agora o desabafo : Que URUCUBACA !!!

URUCUBACA ou azar, ou sorte mesquinha, ou sorte torcida, ou má sorte, significa, como o próprio nome está dizendo, a falta de sorte no que a pessoa faz. A palavra urucubaca vem de urubu – ave de mau agouro e cumbaca, um peixe azarento que, se pescado estraga o dia do pescador. Para a pessoa se livrar da urucubaca, nada como dar uma pancada em qualquer móvel de madeira com as costas dos dedos da mão direita.

Georgia - Indiana no Interior mesmo

O filho da gerente do nosso hotel nos levou para o aeroporto, fez total questão, porque não existe táxi na pequena cidade que estávamos. Na pista, resolvemos dar uma limpada do avião que estava muito sujo. A Sra que cuida do aeroporto de Green County, Geórgia, e toca o FBO (vende combustível, comida, óleo, bebidas, etc) foi super atenciosa conosco. Gentileza total, a la americana mesmo.
FBO de Green Co
Com carrinho de golfe para levar bagagem, nos emprestou balde, etc etc...

Chegou o segundo jatinho, como o de ontem pegou um pássaro na final, por via das dúvidas mandaram o outro, da empresa de charters que tem apenas 100 jatos, e é uma das menores do mercado !!! Depois de muita enrolação, e de ter tirado toda gasolina do tanque da asa principal, abastecemos e saímos. A meteorologia já indicava que teríamos umpouco de complicações, mas nunca pensei que fossem tão grandes, uma grande área de tempo ruim ao Norte de Athens.


Iniciamos com céu azul total, mas 30” de vôo o tempo piorou rapidamente. Com a visibilidade reduzida, quase entramos nas nuvens, tivemos que voltar um pouco para perder altura. Várias vezes tivemos que desviar mais que 90 graus do tempo ruim. Estávamos entrando na cadeia de montanhas dos Apalaches na região dos Great Smoky Mountains e Chattahoochee National Forest.

Montanhas de até 1700m (5000 pés) dificultaram bastante nosso vôo, andamos para trás muitas vezes. Chuva, visibilidade ruim, tornaram esse vôo um pouco complicado. De quando em vez o tempo melhorava, mas em frente piorava novamente. Como estávamos voando o tempo todo com Flight Following, pedimos ao controle a nos ajudar, e ele pelo radar meteorológico nos recomendava a desviar para esquerda ou direita por várias vezes. Pistas ao nosso redor o tempo todo, então sempre a alternativa para pousar. Uma hora vi uma pista linda, e quase pousamos, no último momento vi o céu um pouco mais claro, resolvemos tocar um pouco mais em frente. E assim voamos por 1hora, que pareceu levar muito mais tempo. A ajuda dos controladores foi vital, aliás, ninguém NUNCA nos perguntou o código DAC, pessoas a bordo, e todas outras informações burocráticas que nos perguntam no Brasil. Escutamos no rádio um “Brazilian Airforce” um avião da FAB voando por aqui também. Ainda bem que estávamos em 2, pois no Glasair não dá pra soltar o manche por 1 seg, o avião engrena para esquerda, ou sobe ou desce, bem nervoso. E tinha que olhar para fora o tempo todo, para não entrar nas nuvens, desviar da chuva, voamos a 1000 pés AGL ou até mesmo várias vezes, depois um pouco mais alto mas não muito. Enquanto um olhava o mapa, o outro voava, realmente foi um bom vôo em equipe, sempre discutindo qual o caminho melhor a tomar, pois havia vezes que a chuva parecia mais clara, e enganava. A meteoro aqui bem diferente do que nos Brasil ou mesmo na Amazônia, a névoa reduz muito a visibilidade, complicando o vôo. Sozinho provavelmente teria pousado muito antes.

Ralando nas Apalaches

O controle de tráfego aéreo aqui é para ajudar de verdade, passamos próximo a Atlanta e outras cidades grandes, sem nenhum problema. Apenas uma vez o controle pediu para desviar de uma área militar ativada, e mesmo assim por apenas 15 minutos.
Tempo aos poucos melhorando, resolvemos usar o ultramoderno sistema científico de determinar onde iríamos pousar. Chutamos uma pista com 5.000 metros na rota, a Noroeste de Indianápolis, bem na nossa rota. Frankfort, Indiana.



24 julho 2007

FT LAURDERDALE – GREEN COUNTY (GA)

Tinha uma enorme nuvem escura próximo a pista, falei para o Martin que ou decolávamos ou iríamos ficar por um bom tempo esperando a chuva passar. Resolvemos decolar logo, para chegar um pouco mais próximo a Oshkosh, para tentar diminuir o atraso. Antes disso, nos contaram que o Mooney que veio da Argentina, amigos de um amigo meu, fechou o trem da bequilha no pouso, o avião estava também em KFEX (Ft Lauderdale) avariado, puxa que azar !!!

A esquerda os condomínios, e a direita o Everglades (pântano) parque nacional mesmo, vejam a diferença !

Muita coisa nos impressionou neste vôo:
- a absurda quantidade de condomínios na Florida toda, casas com piscina, jardim, etc etc
- o número de aeroportos, a cada 5 min outra pista, a maioria com 2-3 pistas, bases militares, aeródromos pequenos, etc...
- ver o Cabo Canaveral, e poder passar perto dele, sem grandes restrições
- muitos aviões voando na região

Os aligators esperando por nós, nenhuma diferença dos Jacarés Amazônicos, mas ao fundo um monte de casas, e a praia da Flórida

Cabo Canaveral, rampa de lançamento dos foguetes americanos, lá na Guiana Francesa tínhamos de passar a dezenas de quilômetros de distância, esse país ainda é o da liberdade...

Hoje voamos muito mesmo, ao redor de 1800km, o avião rendeu bem, com tudo funcionando as mil maravilhas. Tivemos de efetuar vários desvios por causa de chuva a Flórida, mas para o norte o tempo menos úmido garantiu um ar mais estável. Peguei a manha da fonia, voamos com “Flight Following VFR”, com isso garantimos não entrar em nenhuma área restrita ou proibida. Posso dizer que é MUITO FÁCIL E DESBUROCRATIZADO voar nos EUA, mesmo com o enorme tráfego aéreo, é o país da aviação mesmo.

O movimentado Jacksonville International Airport

Ficamos na dúvida sobre a quantidade de combustível, então no meio do vôo alteramos nosso destino para uma pistinha no meio da Geórgia. O nível de gasolina estava meio baixo, e assim resolvemos pousar antes. Escolhemos a pista porque estava a 30” antes do nosso destino, pelo mapa mesmo. O lugar é bonito, interior dos EUA mesmo a NE de Atlanta. Até o cachorro da dona do FBO local veio nos receber, padrão americano super amigável. Nos arrumou um hotel perto, e ainda os pilotos de um Citation Excel que pousou logo depois de nós nos deram uma carona para o hotel. Eles haviam batido num pássaro pouco antes do pouso, mas por sorte nada aconteceu para o avião, o infeliz morreu ao chocar-se com a asa do jato.

Esvaziando o tanque principal do Glasair

O jantar custou USD7.55, pode isso ? Verdade que foi num fast food mesmo, saladinha com frango. Ao lado do hotel, com o tradicional “strip”, que tem McDonalds, Wendy’s, Waffle, Pizza Hut, fomos no único que não conhecíamos...mas igual aos anteriores no final. Hotel padrão EUA, carpete de sempre, bom chuveiro, boa cama, e até ferro de passar.


O simpático FBO

A foto clássica, nos EUA !!!!!!!!!!!!!! AT LAST !!!!!

PROVIDENCIALES – FORT LAUDERDALE (USA !!!)

No caminho para o aeroporto deu para ver como a ilha é seca, solo de calcário, praticamente não tem árvores, apenas arbustos baixos. Muito desenvolvimento imobiliário, mansões enormes e novos hotéis sendo construído, tudo num padrão alto.

O tapete vermelho no Aeroporto teve um custo alto para nós, cobraram uma grana por termos estacionado em Providenciales. Como conforto, ao nosso lado parou um Jatão do Sylvester Stallone, o do Rambo, lembram-se dele ? A burocracia foi super rápida, e as 10:00 estávamos rumando para Bahamas. Como sempre o tempo estava meio estranho, pouca visibilidade, mas com o visual de costume do Caribe, água de cor turquesa e muitas nuvens no caminho. A fonia (rádio) começou a aquecer um pouco, com os controladores metralhando tudo em cima da gente, mas até que nos viramos bem.

Avistando a costa da Flórida, WOW !!!! Foi muito muito muito bom, estar de volta a civilização !!!

A costa do mundo civilizado novamente !!! E os CBs ao fundo

Só o tempo como sempre não nos ajudou, muitos desvios por causa da chuva no caminho, e próximo a Flórida tivemos que ficar atentos a linha de tempo ruim, paralela a costa. O pouso em Ft Larderdale foi ótimo nesta o Martin acertou na mosca. Após o toque, a Torre pediu para sairmos rápidamente, atrás de nós estava tocando um Jato Executivo grandão.

Pompano Beach ou ... ? Quem acertar ganha um picolé ... a pista fica na perna do vento de Ft Lauderdale Executive (onde pousamos) Vejam o hangar do Blimp a esquerda, tá fácil reconhecer :)

Alfândega foi rápida, checaram o avião e os nosso documentos. Os aviões estacionam na frente do “Customs” e são atendidos de forma seqüencial.
Fomos depois para o hangar ao lado, enquanto Martin enchia o tanque com gasolina fui comprar as cartas aeronáuticas novas, pois a cada ano existem algumas mudanças, não pode usar as antigas (aqui antiga é fora da validade). Em 10 minutos, consegui imprimir toda nossa rota para Oshkosh, além de olhar a meteorologia, via internet. Ninguém pediu nossos documentos, e como voamos visual não é preciso preencher plano de vôo !!!!



O pequeno jatinho que chegou depois de nós, logo depois a Alfândega me proibiu de bater fotos no local, esta ainda saiu bacana.

23 julho 2007

Auf nach Oshkosh

Greenboro, 23.07.2007

Die elektronische Zuendung kam aus den USA und wir konnten endlich weiterfliegen. Ueber Georgtown, Trinidad, Grenada ging's zur Insel Santa Luzia, wo wir am spaeten Abend landeten.
Offiziell gibt es dort keine Benzin, wir haetten also garnicht dort landen duerfen.... aber da wir schon dort waren, mussten wir Flugbenzin ueber Umwege besorgen. Von Santa Luzia, eine ehemalige britische Kolonie mit Linksverkehr, ging es ueber Martinique, Dominca, San Maarten na Tortola, zum Auftanken und dann weiter nach Providenciales zum Uebernachten. Auf dem ganzen Flug hatten wir ueberwiegend schlechtes Flugwetter, starke Bewoelkund und viel Regen (Amazonas). In der Karibik hatten wir sehr viel Dunst und schlechte Sicht auf die Inseln. Meisten flogen wir nach Instrumenten in den Wolken oder im Nebel.
Heute sind wir von Providenciales nach Fort Lauderdale - ca. 950 km - geflogen und nach kurzem Aufenthalt weiter in Richtung Oshkosh. Unser Ziel war Athens, doch da das Benzin knapp wurde, entschieden wir 50 Meilen vorher in einer kleinen Stadt Greenboro zu landen und zu uebernachten. Insgesamt sind wir heute ca. 1800 km geflogen. Von hier sind es noch ca. 750 km nach Oshkosh, die wollen wir morgen Frueh fliegen.
Nach dem unerwarteten Zwischenfall in Cayenne - mir bis heute ein Raetsel ist - hat sich mein Flugzeuge wunderbar benommen.
Naechster Bericht aus Oshkosh.
Herzlichst,
Martin

TORTOLA – PROVIDENCIALES

Pousando em Tortola


Esse trecho era para ser o mais paradisíaco de todos, mas como temos uma nuvem negrinha nos seguindo desde SP... Voilá, novamente chuva no caminho, tipo quase não conseguimos ver as ilhas, pois em cima de todas elas nuvens. Em Porto Rico, vários CBs enormes com chuva na ilha. Voamos no FL085 (2.500m+-), e mesmo assim tivemos que desviar um pouco. O avião estava redondo, tudo funcionando bem, e ainda uma média de 180kts (290km/h) com o leve empurrão dos ventos de E Caribenhos, consumo constante em cruzeiro de 29litros/h, nada mal 10km/l .
Impondo a Farofa a Bordo !!! Tem lugar para mais 1 mapa ?

A visibilidade piorou bastante devido a nevo forte (haze) fizemos grande parte do vôo olhando o horizonte artificial, pois estava difícil manter a proa (rumo). Inicialmente queríamos ir a MYEF, diretamente a Republica Dominicana, 4h:45 de vôo, decolamos até com um pouco mais de gasolina (6h de autonomia), mas os cálculos em vôo mostraram que iríamos chegar apenas 10min antes do por do sol, não arriscamos, e decidimos pousar em Providenciales mesmo.
Não bati fotos neste trecho, pois não achava a câmera, a essa altura o avião uma zona total...
Ainda em Tortola
Na final da pista 10 vi muitas mansões com piscina e o mar cor turquesa ao lado, lindo lindo lindo. A ilha é tipo high profile, com muitos hotéis de alto nível, tivemos certa dificuldade de achar algo mais em conta, mas com um pouco de negociação, foi tudo acertado. O FBO local cobrou uma grana de nós, ainda não tenho certeza se vale a pena usar os serviços deles, mas nem sei se tem outro jeito, alguém sabe ??? Dá pra ver que estamos na zona de influência dos EUA, o atendimento foi ótimo (até tapete vermelho para descer do avião !!!) e muitos aviões pequenos estacionados (bimotores principalmente), o nosso é o que ? extra mini ?
Nosso hotel (Paradise Inn) é de um Francês, que tem a diária mais razoável da região, mas mesmo assim acima da média da viagem. Fomos a pé para praia, e acabmos jantando no restaurante do Grace Bay Club Villas, que na verdade é um hotel com chalés de alto padrão para alugar.

STA LUCIA - TORTOLA

O hotel foi bom, no final, pagamos “apenas” US$70 a diária, o que era bem melhor que os iniciais US$110. Chegamos as 7:00 depois de uma café de manhã farofa total no quarto do hotel, porque o café da manhã só começa as 7:00. Sylvanos estava já no aeroporto, e nos ajudou a resolver os problemas no avião. O que mais afligia, pressão da gasolina, mostrou ser defeito do indicador, e não do fluxo de gasolina, o que nos tranqüilizou muito. Na final do pequeno aeroporto

Fiz aquela cara de “gato de botas” do Shreck, e conseguimos os 100 litros de gasolina necessários, lógico que o dono da oficina meteu a faca, mas fez parte do custo “chibata”.
O simpático aeroporto de Castries pelo menos ofereceu a vantagem de ter os trâmites burocráticos rápidos, além da taxa de pouso relativamente barata de US$20, mas a falta de combustível é imperdoável.


Decolando de Sta Lucia


As 10:00 estávamos no ar com a idéia de voar até a Republica Dominicana, mas a perna era grande demais, não daria para chegar. O tempo estava um pouco estranho, algumas chuvinhas na rota, que fomos desviando. A Martinica, foi a ilha que me impressionou com a quantidade prédios na ilha, bem povoada mesmo. Passamos ao lado da ilha de Montserrat totalmente deserta, até comentamos como ela estava feia. A erupção de 1995 destruiu a capital Plymouth e deixou a ilha de Montserrat praticamente desabitada ao forçar os habitantes a deixarem a região. Outra grande explosão em 1997 matou 20 pessoas e destruiu por completo a pista do aeroporto local (escrito devasted no mapa), arrasando de vez com a indústria de turismo local. Em 2003 outra forte erupção destrui o topo da montanha.
Em Tortola a torre esqueceu da gente e fizemos um ótimo turismo em cima da grande baía, coalhada de enorme veleiros. Quando os chamei, ele autorizou voltar para a pista e pousar. Foi um dos melhores pousos do Martin, pois ele veio com o avião no motor, o Glasair tem se mostrado um pouco instável no pouso sem motor, pois o CG está muito para trás devido a bagagem que levamos.


Chegando em Tortola (BVI)


O lugar é maravilhoso, vale a pena voltar para lá com mais calma. Fui fazer a burocracia no terminal, e não deixaram, se for um pouso rápido apenas de reabastecimento, não precisa de NENHUM DOCUMENTO !!! Bem diferente das republiquetas mais ao sul, Torola faz parte das Ilhas Virgens Britânicas (BVI). O mais engraçado que entrei na sala de plano de vôo fiquei preso, todas as portas travadas, sem possibilidade de sair, e não havia ninguém. Bebi uma água gelada e tentei entrar em todos os escritórios, num deles, destrancado achei a lista de ramais, e liguei para a Torre de Controle, que deu risada, e veio me resgatar.
Foi ótima a escala em menos de 40” conseguimos decolar, sem a enrolação tradicional dos outros aeroportos. Viva os Ingleses !

Tudo pronto para atravessar o mar