23 julho 2007

STA LUCIA - TORTOLA

O hotel foi bom, no final, pagamos “apenas” US$70 a diária, o que era bem melhor que os iniciais US$110. Chegamos as 7:00 depois de uma café de manhã farofa total no quarto do hotel, porque o café da manhã só começa as 7:00. Sylvanos estava já no aeroporto, e nos ajudou a resolver os problemas no avião. O que mais afligia, pressão da gasolina, mostrou ser defeito do indicador, e não do fluxo de gasolina, o que nos tranqüilizou muito. Na final do pequeno aeroporto

Fiz aquela cara de “gato de botas” do Shreck, e conseguimos os 100 litros de gasolina necessários, lógico que o dono da oficina meteu a faca, mas fez parte do custo “chibata”.
O simpático aeroporto de Castries pelo menos ofereceu a vantagem de ter os trâmites burocráticos rápidos, além da taxa de pouso relativamente barata de US$20, mas a falta de combustível é imperdoável.


Decolando de Sta Lucia


As 10:00 estávamos no ar com a idéia de voar até a Republica Dominicana, mas a perna era grande demais, não daria para chegar. O tempo estava um pouco estranho, algumas chuvinhas na rota, que fomos desviando. A Martinica, foi a ilha que me impressionou com a quantidade prédios na ilha, bem povoada mesmo. Passamos ao lado da ilha de Montserrat totalmente deserta, até comentamos como ela estava feia. A erupção de 1995 destruiu a capital Plymouth e deixou a ilha de Montserrat praticamente desabitada ao forçar os habitantes a deixarem a região. Outra grande explosão em 1997 matou 20 pessoas e destruiu por completo a pista do aeroporto local (escrito devasted no mapa), arrasando de vez com a indústria de turismo local. Em 2003 outra forte erupção destrui o topo da montanha.
Em Tortola a torre esqueceu da gente e fizemos um ótimo turismo em cima da grande baía, coalhada de enorme veleiros. Quando os chamei, ele autorizou voltar para a pista e pousar. Foi um dos melhores pousos do Martin, pois ele veio com o avião no motor, o Glasair tem se mostrado um pouco instável no pouso sem motor, pois o CG está muito para trás devido a bagagem que levamos.


Chegando em Tortola (BVI)


O lugar é maravilhoso, vale a pena voltar para lá com mais calma. Fui fazer a burocracia no terminal, e não deixaram, se for um pouso rápido apenas de reabastecimento, não precisa de NENHUM DOCUMENTO !!! Bem diferente das republiquetas mais ao sul, Torola faz parte das Ilhas Virgens Britânicas (BVI). O mais engraçado que entrei na sala de plano de vôo fiquei preso, todas as portas travadas, sem possibilidade de sair, e não havia ninguém. Bebi uma água gelada e tentei entrar em todos os escritórios, num deles, destrancado achei a lista de ramais, e liguei para a Torre de Controle, que deu risada, e veio me resgatar.
Foi ótima a escala em menos de 40” conseguimos decolar, sem a enrolação tradicional dos outros aeroportos. Viva os Ingleses !

Tudo pronto para atravessar o mar

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