Acidente da TAM - CORRUPÇÃO ? ? ?
Estava no MSN quando escutei do acidente, saiu no mundo todo... Esse artigo enviado por email, reflete a revolta profunda que sinto.
Escrito pelo Juca da Frequência Livre.
Procura-se um homem
Procura-se um Homem! Apenas digno.
Um homem que estabeleça uma nova ordem e impeça a matança desenfreada que vai dizimando famílias e destroçando corpos indefesos. Um homem que tenha coragem de combater os cartéis e retomar o controle da mais insana condição de anarquia estabelecida na aviação brasileira. Um homem que diga NÃO publicamente aos canalhas seduzidos pela aguardente da facilitação. Um homem que enfrente a corrupção da alma e não permita que “a força da grana que destrói coisas belas” sobrepuja a segurança de um povo indignado quando vivo e esquecido rapidamente depois de morto. Procura-se um homem que publicamente se dispa de sua farda ou se vista de uma farda, mas que ponha fim a esse holocausto aéreo que aguarda a próxima tragédia.
Procura-se um homem que puna, que demita, que honre sua pátria, que tenha e defenda seus princípios, que estabeleça uma mesa, que bata nessa mesa e que a vire sobre os corpos dos que deveriam pagar por isso.
Procura-se um homem de ranhuras na testa, que exija ranhuras na pista de Congonhas, que obrigue ranhuras no semblante dos culpados impunes pela nossa passividade.
Somos responsáveis. Miseráveis responsáveis que a tudo assistimos sem nos dar conta da conta que os nossos filhos terão de saldar se sobreviverem para tanto.
Procura-se um homem de palavra! Que faça tudo pela palavra, pois tudo está na palavra. Uma idéia inteira muda porque uma palavra mudou de lugar. Esse homem não necessitaria ter músculos aparentes, e sim idéias que prevaleçam sobre os exploradores inescrupulosos em desabalado frenesi pela locupletação.
A INFRAERO deveria ser lacrada com lápide de mármore aproveitando-se da produção ininterrupta de lápides de mármore. Os que choram hipocritamente pelos mortos alheios não deveriam pensar como esse homem que procuramos, pois o homem que procuramos não se exime de culpa e não se esconde na solidariedade fácil.
Procura-se um prefeito, um governador e um presidente de uma república!
Procura-se um juiz, um juizado, um camelô, um desavisado gigolô que não negocie vidas.
Nunca na história deste País se roubou tanto! Nunca na história deste País as instituições foram tão arranhadas e degradadas pelo descaso. Esse homem que procuramos talvez não exista. Esse País que imaginamos talvez também não exista, mas alguém vai ter de contar essa história aos sobreviventes, e, por isso, necessitamos desse homem.
Os aeroportos ficaram saturados repentinamente. As pistas de pouso encurtaram de tamanho como num passe de mágica. A densidade atmosférica foi alterada e a temperatura global aumentada de maneira tão significativa que interferiu na performance das aeronaves. Os passageiros triplicaram suas caras, e as bagagens seus volumes. As obras de ampliação do sistema priorizaram o embarque de pessoas e não se preocuparam com o desembarque dessas pessoas. Os urubus ao redor dos aeroportos se proliferaram diante da bosta exposta, como também as favelas, os edifícios, os condomínios e os postos de combustíveis. Os controladores de vôo se rebelaram por falta de um homem que os defendesse diante da tragédia na Selva Amazônica, a qual vitimou outra centena e meia de pessoas.
A solução vai depender da criteriosa escolha desse homem, que pode não aceitar por causa da lamacenta situação desse holocausto aéreo.
É possível que esse homem tenha figurado na lista de vítimas de uma recente tragédia aérea... por falta desse mesmo homem!
Eita País ruim de se viver!
Juca
Procura-se um Homem! Apenas digno.
Um homem que estabeleça uma nova ordem e impeça a matança desenfreada que vai dizimando famílias e destroçando corpos indefesos. Um homem que tenha coragem de combater os cartéis e retomar o controle da mais insana condição de anarquia estabelecida na aviação brasileira. Um homem que diga NÃO publicamente aos canalhas seduzidos pela aguardente da facilitação. Um homem que enfrente a corrupção da alma e não permita que “a força da grana que destrói coisas belas” sobrepuja a segurança de um povo indignado quando vivo e esquecido rapidamente depois de morto. Procura-se um homem que publicamente se dispa de sua farda ou se vista de uma farda, mas que ponha fim a esse holocausto aéreo que aguarda a próxima tragédia.
Procura-se um homem que puna, que demita, que honre sua pátria, que tenha e defenda seus princípios, que estabeleça uma mesa, que bata nessa mesa e que a vire sobre os corpos dos que deveriam pagar por isso.
Procura-se um homem de ranhuras na testa, que exija ranhuras na pista de Congonhas, que obrigue ranhuras no semblante dos culpados impunes pela nossa passividade.
Somos responsáveis. Miseráveis responsáveis que a tudo assistimos sem nos dar conta da conta que os nossos filhos terão de saldar se sobreviverem para tanto.
Procura-se um homem de palavra! Que faça tudo pela palavra, pois tudo está na palavra. Uma idéia inteira muda porque uma palavra mudou de lugar. Esse homem não necessitaria ter músculos aparentes, e sim idéias que prevaleçam sobre os exploradores inescrupulosos em desabalado frenesi pela locupletação.
A INFRAERO deveria ser lacrada com lápide de mármore aproveitando-se da produção ininterrupta de lápides de mármore. Os que choram hipocritamente pelos mortos alheios não deveriam pensar como esse homem que procuramos, pois o homem que procuramos não se exime de culpa e não se esconde na solidariedade fácil.
Procura-se um prefeito, um governador e um presidente de uma república!
Procura-se um juiz, um juizado, um camelô, um desavisado gigolô que não negocie vidas.
Nunca na história deste País se roubou tanto! Nunca na história deste País as instituições foram tão arranhadas e degradadas pelo descaso. Esse homem que procuramos talvez não exista. Esse País que imaginamos talvez também não exista, mas alguém vai ter de contar essa história aos sobreviventes, e, por isso, necessitamos desse homem.
Os aeroportos ficaram saturados repentinamente. As pistas de pouso encurtaram de tamanho como num passe de mágica. A densidade atmosférica foi alterada e a temperatura global aumentada de maneira tão significativa que interferiu na performance das aeronaves. Os passageiros triplicaram suas caras, e as bagagens seus volumes. As obras de ampliação do sistema priorizaram o embarque de pessoas e não se preocuparam com o desembarque dessas pessoas. Os urubus ao redor dos aeroportos se proliferaram diante da bosta exposta, como também as favelas, os edifícios, os condomínios e os postos de combustíveis. Os controladores de vôo se rebelaram por falta de um homem que os defendesse diante da tragédia na Selva Amazônica, a qual vitimou outra centena e meia de pessoas.
A solução vai depender da criteriosa escolha desse homem, que pode não aceitar por causa da lamacenta situação desse holocausto aéreo.
É possível que esse homem tenha figurado na lista de vítimas de uma recente tragédia aérea... por falta desse mesmo homem!
Eita País ruim de se viver!
Juca
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