15 julho 2007

Caiena - Cayenne - Terra de Papillon

Continuamos na terra de Papillon, sim porque o famoso presidiário ficou na ilha do Diabo apenas algumas dezenas de quilômetros daqui, li este livro muitos anos atrás e recomendo. Nesta cidade não há muito que fazer, tentei arduamente achar um programa interessante, mas não deu. A base espacial fica a 120km, e domingo está tudo meio fechado. As praias da cidade são inexistentes, a mais perto fica a 25km, não me animei. Caminhando pela cidade percebe-se que ela é pobre e mal cuidada, por outro lado os prédios públicos são muito bem conservados. Aliás quase ninguém na rua, também com o calor danado daqui, a camiseta fica ensopada rapidamente. Até a noite de sábado estava absolutamente calma, com militares (cabeças raspadas) vindo tomar umas e outras e mais nada. Me senti um pouco como nos livros de Hemingway, numa cidadezinha quentíssima (38 graus hoje) e muito úmida. Pelo menos o hotel é limpo e correto, com um bom ar-condicionado.

Comemos 3x no mesmo restaurante, já que não achamos outras opções de boa qualidade. Muita gente por aqui arranha no Português, talvez pelo grande número de brasileiros que vive por aqui e a proximidade dos 2 países.

Sobre a pane do avião, Martin conversou com Honorato, que deu algumas sugestões de como detectar o problema elétrico que tivemos. Amanhã iremos as 7 da manhã para o aeroporto tentar resolver o problema com o mecânico, e prosseguir para Georgetown.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Martin , não esquente a cabeça, pois aviação é assim mesmo... Com a ajuda do Honorato sei que vocês vão conseguir logo prosseguir na viagem. No dia da partida de vocês de Palmas, eu pousei à noite. Por muito pouco não nos vimos por lá. Boa Sorte. Muito legal o site, todos no Aeroclube estão acompanhando e ficaram chateados com a pane. Um abraço Leoni